1837- 2010
Em 1698, a então freguesia foi transformada na Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira. Com a expansão da economia açucareira e da atividade comercial, a vila foi prosperando, principalmente nos séculos XVII e XVIII, quando se construíram belas casas, igrejas e conventos, valiosas peças da arquitetura da influência barroca.
Graças à sua localização privilegiada, na fronteira entre as regiões do Recôncavo e Sertão, a vila prosperou consideravelmente. Para ela, convergiam duas importantes vias: A Estrada Real do Gado, que atingia a zona de criação de gado e as barrancas do rio São Francisco, e a estrada das Minas, partindo da vizinha São Félix se dirigiam à Chapada Diamantina, Minas e Goiás. Como ponto de transbordo das vias fluvial e terrestre transformou-se em empório de uma vasta região. Durante o século XVIII, experimentou grande desenvolvimento, quando era alto o preço do açúcar e abundante o ouro do Rio de Contas.
Consolidada como a vila de maior importância da Província, Cachoeira projetou-se também na história política do Brasil, pelas lutas da Independência da Bahia, em 1822. Antes da consolidação da Independência da Bahia, o povo da Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira do Paraguaçu, levantou-se contra jugo português, e no dia 25 de Junho de 1822 declara-se território livre do Portugal, aclamando Dom Pedro, Príncipe Perpétuo Regente do Brasil.
Em 13 de março de 1837, por meio de decreto provincial, Cachoeira foi elevada à categoria de cidade com a denominação de Heróica Cidade da Cachoeira - Lei Nº. 43, assinada pelo então presidente da Província da Bahia, Francisco de Souza Paraízo. Pelo seu conjunto arquitetônico recebeu o título de Monumento Nacional, através do Decreto Presidencial N°. 68.045 de 18 de janeiro de 1971.
fonte da fotografia da lei : blog Vapor de cachoeira
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